Histats

sábado, 20 de abril de 2013

Homenagem ao Sai Baba



Śri Sathya Sai Baba nome de nascimento Sathyanarayana Raju (23 de novembro de 1926 – 24 de abril de 2011) nasceu em uma pequena aldeia localizada no Sul da Índia, aproximadamente 170 km ao norte de Bangalore.

Era um guru líder espiritual, místico, filantropo e educador considerado por muitos como um Avatar (encarnação na forma humana de um ser divino). Ele próprio dizia ser a re-encarnação de Shirdi Sai Baba, um religioso eclético indiano do século XIX venerado por hindus e muçulmanos, e futuramente seria Prema Sai Baba quando o planeta Terra viveria em um mundo de paz.

Na metade final do último século XX, alcançou tremenda popularidade ao redor do mundo e se transformou num ícone cultural. Sua compaixão, sabedoria e generosidade produziam profundas mudanças de caráter e conduta naqueles que o seguiam. A materialização de vibhuti (cinza sagrada para os hindus) e outros pequenos objetos como anéis, colares e relógios por Sathya Sai Baba era fonte tanto de fé e fama como também de críticas e controvérsias: devotos consideravam-nas como sinais de divindade, enquanto céticos viam como simples truques de mágica. Sua fotografia é exibida em milhares de casas, amuletos e nos painéis dos carros, pois sua imagem é considerada por muitos como sinal de boa sorte. (Fonte: Wikipedia)

 Ganhei o vibhuti. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dia do Indio



Todo dia é dia de índio...

     Foi uma  longa viagem pela transamazônica. Eu,  Bolívar e o Michel (fotografo alemão) meus parceiros de aventuras na selva, finalmente, chegamos ao I Encontro dos povos do Xingu, em Altamira  no Pará ,em 1989.

    Logo, nos deslocamos para conhecer lideranças indígenas como Raoni e o David Yanomami. Qual não foi a surpresa: Dei de cara com o cantor Sting, livre, leve e solto, mui amigo do Raoni, na Vila Betânia. Em petit comitê, ficamos no local onde aconteceriam às pajelanças e aproveitei para pedir o autografo do Sting,  mas a foto foi com o Cacique Raoni (Abaixo) 

Autógrafo do Cantor  Sting
  








                                                                 Raoni e Fernanda


    "Passados esses anos, os problemas dos índios na região, continuam com a construção do complexo hidrelétrico de Belo Monte. Segundo Ricardo Verdun, doutor em Antropologia da UNB “Naquela região há cerca de oito grupos étnicos. Os que mais têm se movimentado são os kayapó. Mas basicamente todos os povos que estão na calha principal do rio Xingu serão de alguma forma, impactados. Além dos kayapó, há os arara, arareute, apidereula, juruna e maracanã. Alguns grupos étnicos estão mais distantes do rio Xingu e sofrerão impactos mais indiretos, relacionado ao pescado. Outros estão bem próximos ao canteiro de obras e serão bastante influenciados, atraídos pelo movimento. Alguns irão até trabalhar como funcionários. Outro impacto, caso não haja cuidado rígido, diz respeito à prostituição. São dez mil homens assentados, imobilizados no canteiro de obras, e isso cria uma série de tensões e pressões, principalmente sobre as mulheres, não só nas cidades próximas, como Altamira, mas também mulheres indígenas e agricultoras. Elas são vítimas muito frequentes neste tipo de situação. Não são apenas os indígenas prejudicados. Há uma série de comunidades de ribeirinhos, agricultores familiares que estão naquela região e que, se não forem deslocados, serão pressionados de alguma forma.”



sábado, 13 de abril de 2013

Canecão: a grande casa de espetáculos...



O canecão, casa famosa de grandes espetáculos no Rio de Janeiro, produziu shows memoráveis, principalmente, nos anos 80, dos quais guardei os ingressos (veja abaixo)...Foram  shows inesquecíveis   pude assistir  Paco de Lucia, Flora Purim e A. Moreira, Mercedes Sosa, afora outros tantos.

Embora, não seja artista, estive no palco do Canecão em duas ocasiões: a primeira, quando o diretor Roberto Talma me chamou para o palco na campanha ao Governo do estado do Rio de Janeiro. Era um show com artistas que apoiavam a campanha majoritária PT-PV.

E, na segunda vez, quando produzir junto com o Mynssen e a Miriam Sposito uma bela homenagem póstuma ao Chico Mendes, um ano após seu assassinato. A cantora Elba Ramalho nos chamou  até o palco do Canecão. Foi combinada com a produção da Elba toda nossa participação. Tudo transcorreu na maior harmonia. Prestamos uma linda homenagem ao Chico Mendes durante o show. (Fernanda Figueiredo)






O Globo Online - RJ
11.04.2013 - 05:00hs
Canecão vai ficar mais um ano de portas fechadas
UFRJ, dona do imóvel, anuncia obras e a reinauguração para 2014
Laura Antunes

RIO - Aquele que já teve status de a mais famosa casa de espetáculos do país, o Canecão desmente a máxima de que o show não pode parar. Lá se vão quase três anos que o imóvel, em Botafogo, fechou as portas, após a proprietária, a UFRJ, ter conseguido reaver na Justiça (em outubro de 2010) a posse do complexo, que desde a década de 60 estava nas mãos do empresário Mario Priolli, inquilino e fundador do Canecão. Mas, pelo visto, o público órfão da icônica casa de shows terá que amargar, pelo menos, mais um ano de espera para que o imóvel volte a funcionar como um espaço musical.
Na terça-feira, a 14ª Vara Federal do Rio deu dez dias de prazo para que Priolli retire do imóvel todo o mobiliário (mesas, cadeiras e equipamentos) que deixou para trás, como antecipou Ancelmo Gois em sua coluna. Assim, a UFRJ poderá, como informou, começar as obras de recuperação. A universidade, porém, ainda terá que fazer o projeto de reforma e, por isso, a previsão de reinauguração é apenas em 2014.

sábado, 6 de abril de 2013

Blitz do amor







Blitz do amor...

                                Fernanda Figueiredo

Ah, se o amor,
fosse essa sincronia,
fazer sexo noite e dia
uma simbiose, um transe orgástico,
tântrico,
amor saturno-vênus





Se fosse, apenas,
esse encontro de pernas e
travesseiros
seríamos felizes para sempre
ou infelizes o ano inteiro...
Uma simbologia Kama sutra,
Nietzsche, Jung e Freud
não explicariam

Uma dicotomia,
meu mel, meu fel
testemunha de  encontros e desencontros
ou, apenas, um sofisma.

Sartre, Godard, Thoreau,
a nossa eterna utopia...
Filosofar no mesmo
Blá blá blá da Blitz. Ou não.
Regina Casé, Evandro Mesquita
Orfeu do Carnaval, Leila Diniz,
Ipanema, Blitz, circo voador,
Baixo Leblon.

Desce um caldo verde...
Muito obrigado!
Que tal um macarrão à bolonhesa?
Batata frita...

Ah, se o amor
fosse uma  atração fatal
Monroe, Garbo, Bardot.
Um murmúrio,um certo acerto de contas
Garçom, desce mais! Mais uma dialética
nada,nada, nada...
Como um amor carioca.