Impossível não lembrar da imagem que fez história no carnaval de todos os tempos, trata-se do enredo "Ratos e Urubus larguem a minha fantasia ", da Beija-flor, 1989. Na ocasião, fiquei meio frustrada porque cheguei a me arrumar no desfile das campeãs para sair nessa ala. Houve um problema de última hora. Já estava fantasiada, mas eu e a minha amiga Tânia não fomos.
Queria fazer essa homenagem ao Joãosinho Trinta. Breve sua história estará nos cinemas.
Até os 18 anos de idade viveu em São Luís do Maranhão, onde trabalhou como escriturário. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951.
Como carnavalesco-solo ganhou o bi-campeonato em 1974 com "O Rei de França na Ilha da Assombração" e em 1975 com "O Segredo das minas do Rei Salomão".
Após divergências com a diretoria salgueirense, transferiu-se para a escola de samba Beija-Flor, onde deu seu toque de genialidade com enredos ousados e luxuosos que deram à agremiação nilopolitana os títulos de 1976, 1977, 1978, 1980 e 1983, além de vários vice-campeonatos, entre eles os de 1986 com "O mundo é uma bola" e o de 1989 com "Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia" gerando controvérsias com a Igreja Católica ao tentar levar ao desfile uma imagem do Cristo Redentor caracterizado como mendigo.
Após problemas de saúde transferiu-se para a escola de samba Unidos do Viradouro, onde ganhou o título do carnaval de 1997 com o impactante "Trevas! Luz! A explosão do Universo".
Teve passagem marcante na Grande Rio com o 3º lugar inédito para a escola em 2003.
Em 11 de julho de 2006, após sofrer dois AVCs (acidente vascular cerebral), foi internado no Rio de Janeiro e, vinte dias depois, transferido para o Hospital Sarah Kubitschek, de Brasília, de onde teve alta em 19 de outubro. Morreu no dia 17 de dezembro de 2011 devido a insuficiência respiratória e renal em São Luís, Maranhão.[4]. Em sua homenagem, no dia 21 de dezembro (três dias depois de sua morte), seu nome foi anunciado como nome da Cidade do Samba, que reúne as principais escolas de samba do Rio de Janeiro. (Wikipédia)
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