Boletim da Copa nº 7 – Jogo Brasil x Alemanha
Hoje, acordei com ressaca sem ter bebido. Parece que levei uma surra. Logo, veio à vaga lembrança da derrota, não era sonho.
Levantar poeira, e dá a volta por cima?
Acho que o melhor caminho é o humor, são boas tiradas, o brasileiro sabe fazer isso como ninguém. Vamos extravasar esse sentimento de derrota, vexame, humilhação e tentar superá-lo.
Nunca acreditei que a seleção tivesse um time forte, coeso, guerreiro, para chegar à final. Desejava a seleção entre as quatro finalistas. Por outro lado, nunca pensei em uma derrota desta forma. Eu, mesma, fiquei sem entender ao ouvir tanto gol da Alemanha, gol da Alemanha,gol da Alemanha, gol da Alemanha, gol da Alemanha, gol da Alemanha, gol da Alemanha.
Tivemos ao longo da Copa, outras seleções com destaque fabuloso, como a da Costa Rica, por exemplo. Faltava algo na seleção brasileira. E, para não deixar dúvidas, cansei de falar que uma andorinha só (Neymar), não faz verão, muito menos, na final de Copa do mundo. E a seleção era dependente do craque. Mas, a animada torcida brasileira empurrou a seleção brasileira até onde pode.
Infelizmente, o Mineirão tornou-se palco de grande sofrimento para o torcedor brasileiro tanto na partida do Chile e agora da Alemanha.
Para falar a verdade, não deu tempo de sofrer, não teve confronto, foi entrega total. Os torcedores foram pegos de caças curtas. Não dava para acreditar que a seleção do Felipão iria entregar a faca e o queijo para os alemães, que souberam empurrar sete gols na rede brasileira. Não deu tempo para rezar, fazer mandinga, nada. Foi uma hecatombe. Impactante.
Veja, que apesar de tudo, iremos torcer, ainda, pela nossa seleção. Não tenho, portanto, ilusão que será fácil o jogo contra a Holanda, outra seleção de muito sucesso na Copa.
Fantástico o trabalho da equipe alemã, que usou de planejamento estratégico. Soube aproveitar as belezas da Bahia, bem no clima da Tieta, pegaram uma praia, dançaram com os índios, fizeram até um passeio de barco em cada um tinha que desempenhar uma função, e souberam trabalhar ao longo dos anos, esse trabalho de equipe. Todos hão de entender que é preciso modernizar o futebol brasileiro, novas táticas, estudar adversário, ousar. Se o Brasil tivesse tido futebol arte nem importava em ganhar copa, mas não se viu nada disso e sim, muito improviso. O único momento mágico do Brasil foi naquele primeiro tempo na partida contra a Colômbia.
Somado tudo isso, as pessoas confundem e, aproveitam a derrota para hostilizar tudo e todos e não sabem separar, já falam mal o país, não é por aí... Tá certo, não há clima o cotidiano verde e amarelo é cinzento, mas bola pra frente!
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