Cazuza
Inocentes do Leblon (aos loucos anos 80)
Fernanda Figueiredo
Árvore de bar
preservada, regada
de O Brahma, a divindade
o papo cabeça.
Hume, Bobbio, Kant,
esbornia, a night,
uma vida tensa ou,
à minha mamão com açúcar.
Na esquina mais badalada
escritores, intelectuais, lunáticos,
o contextual, dialético, filosófico,
Marx, Che, Thoreau
com à máxima entropia:
- "Sou de esquerda
você é de esquerda, então, cara...
somos amigos, porra!"
A ideologia se perdeu na esquina,
eu quero uma canção para viver
pode ser do
Dylan, Lennon e Joan Baez.
Vida breve, vida louca, libertária.
Um doce cálice,
... É seu... Cazuza!
Baudelaire, Bukowski, Foucault.
Mais uma noite no Baixo Leblon
se encerra, com gosto de
pizza pepperoni.
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