Vi a exposição do Ekchout -em 2003- quando promovida pela CEF, e, soube que percorreu algumas cidades. Veja baixo, o que pesquisei sobre Albert Ekchout. Como o D.Pedro II, também, sou apaixonada por suas obras.
"Pouco se sabe sobre a vida pessoal de Albert Eckhout (1610-1665), mas com certeza sua passagem pelo Brasil e suas as obras são objetos de estudo, debates e controvérsias entre experts de todas as partes do mundo. Eckhout tinha 26 anos quando veio em missão científica contratada por Maurício de Nassau .
Foram oito anos de negociações, entre "30 a 40 viagens à Dinamarca", como conta o presidente da McCann-Erickson no Brasil, Jens Olesen, coordenador-geral do projeto de apresentar a coleção completa no Brasil. "D. Pedro II tentou por duas vezes trazer as obras e não conseguiu. Foi um sonho quase impossível", diz Olesen.
Mesmo fascinado pela obra de Eckhout, o último imperador do Brasil teve de se contentar com seis cópias reduzidas realizadas pelo pintor dinamarquês Lützen, que hoje permanecem no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, no Rio. A vontade de realizar o grandioso projeto era antiga e as negociações de Olesen, aliadas ao patrocínio do Banco Real - de aproximadamente US$ 2 milhões - o tornaram possível.
A coleção nem mesmo havia sido apresentada inteiramente na própria Dinamarca, onde está abrigada desde 1654, quando Maurício de Nassau presenteou 26 telas pintadas por Eckhout a seu primo, o Rei Frederik III da Dinamarca. "
Reproduzido do O Estadão.
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