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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cobogós


A  minissérie “Felizes para sempre?” dirigida por Fernando Meirelles retrata belas paisagens  de Brasília. Porém, os cobogós foram lembrados. Bem a cara de Brasília. Muito utilizados por Oscar Niemeyer na construção da cidade.

Cobogó é a denominação dada a elementos vazados, normalmente feitos de cimento, que completam paredes e muros para possibilitar maior ventilação e luminosidade no interior de um imóvel, seja residencial, comercial ou industrial. (Wikipédia)



Seu nome deriva das iniciais dos sobrenomes de três engenheiros que no início do século XX   trabalhavam na cidade brasileira do Recife e conjuntamente o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.

Rep.Correio Braziliense

Inicialmente, os cobogós eram feitos apenas de cimento. Com sua popularização passaram a ser moldados com outros materiais.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Baú sentimental


                                                                                                                                        

Hoje, tive que descartar cartinhas antigas, retiradas do baú, dos meus amigos de décadas passadas. O descarte se tornou necessário devido ao tempo. Ai, o tempo... Corrói o papel, mas não às lembranças. Por mim, ficariam eternamente  na gaveta. Todavia, foi ótimo lê-las, saborear velhos tempos, relembrar velhas histórias de amigos que cruzaram meu caminho, sumidos, alguns, além da conta. 

Cartas? Sim. Escrevo estas poucas linhas... Haja vista, tratar-se de uma época que nem imaginávamos existência de um computador. 

Gosto muito de trabalhar com memória, algo que remexe o sistema límbico, parte afetiva. Entretanto, jamais reviveria passado. Reviver coisas que já vivi, nem pensar. Não sou saudosista, tenho uma teoria que o passado foi bom exatamente por ter ficado para trás, sem volta, passado é para a memória trabalhar. À medida que se recorda, lê, trabalha-se o autoconhecimento.

Embora, a palavra que senti mais presente nas cartinhas foi: Saudade... Nunca imaginei que eu deixasse tantas saudades... Foi bom para o ego. Minha vida foi meio cigana, de mudanças de cidade, fui deixando, amigos, amores, sentimentos, e, principalmente, saudades... E, em particular, busquei referencial para revitalizar essa busca à felicidade, às experiências novas. No passado e, no presente, o importante é ter amigos, ser feliz!

Encontrei ‘pilhas’ de cartas da minha prima que morava nos EUA e sempre teve talento para a escrita. Cartinhas sempre lindas. Encontrei algumas do Rogério que morou na França e estava com contato com os verdes franceses, puramente ideológicas. Depois encontrei cartões dos companheiros de militância Silvio Costa, João Carlos Volotão, João Morais, Gina do PV alemão, Flavia e Rose, verdes de Sampa, me fizeram cartas quilométricas muito bacanas que falavam de vida, ideologia. Da Léa, amiga sumida, um postal de B. Aires. Meninas legais. Cartas do Zé de São Bernardo, cartão da Lucélia, Liszt. Aventureiros como Eduardo que conheci na transamazônica. (E, também, encontrei alguns rascunhos de quem falava desenhando, mas nem as paredes, confesso!), um não sei quê de mistérios inconfessáveis. Bom, nem todas as cartas são para a eternidade, alguma se rasga com vontade. Carta equivocada.

Reconfortante encontrar cartinhas dos amigos da Faculdade Hélio Alonso, no Rio, onde estagiei, tinha uma turma muito boa de anarquistas, poetas. Achei uma cartinha do Gilberto Pessoa com uma poesia e, também do anarquista Nelson Tangerini, dois “figuraças.” Tinha um postal do cineasta Rogério Silveira.

Não, tenho, portanto, vontade de fazer resgate do passado. Com naquela propaganda, fui ligando, ligando até encontrar o primeiro namorado. Isto pode não ser um bom negócio... Literalmente...risos!

Pude gargalhar com cartinhas das minhas amigas de faculdade, da Débora, Malena e da  Gilda com seu jeito carioca de ser... Malena que sempre prometia: “Vamos nos encontrar” e a Débora que me fazia cartinhas saborosas com todas as notícias do nosso Rio de Janeiro. Da Ana Cunha, encontrei ótimas tiradas.

As cartinhas das amigas dos anos 70, tempo de colégio, Lélia e Silvia guardavam um sabor de descoberta do mundo, das caronas, dos namorados. E, tantas outras cartas que se perderam  na estrada da vida. Em todas existia muita alquimia. Um naipe de possibilidades, vontade de se aventurar na vida.

Com intuito de preservar sua memória, guardo, ainda, todos os postais da minha saudosa irmã que mandava um postal de cada país que visitara na década de 80 e 90. Eu diria que ela viajou quase todos os continentes, faltaram alguns países da Ásia, Caribe. 

E, por fim, as cartinhas amareladas, pulverizadas pelo tempo, só me restou descartá-las e  fazer upoload  para eternizar parcas lembranças, saborosas histórias, doce vida!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Canafístula/tamboril

Impressionante, como nossa cidade foi tingida por um amarelo desta linda árvore. As quadras estão adornadas, por um tapete  florido, amarelo, típico da Canafístula- mais conhecida como tamboril Verde e amarelo para todo os lados, contrastando com o céu azul. 




Fotos Fernanda Figueiredo



Tamboril



Nome científico: Peltophorum dubium. Nome comum: Canafístula, Farinha-seca, Faveira, Sobrasil, Tamboril-bravo, guarucaia, Ibirá-puitá. Família: Fabaceae - Caesalpinoideae. Espécie pioneira, pode atingir de 15 a 25 metros de altura. Sua madeira é empregada na construção civil, marcenaria, entre outros. A árvore, além de muito ornamental quando em florescimento, proporciona ótima sombra quando isolada. Pode ser empregada com sucesso no paisagismo em geral. Além disso, como planta rústica e de rápido crescimento, é ótima para composição de reflorestamentos mistos de áreas degradadas de preservação permanente. Espécie floresce abundantemente durante os meses de dezembro a fevereiro, sendo esta época uma de grande beleza para a arborização urbana. Bioma de ocorrência natural: Mata Atlântica.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Viva o povo brasileiro!

Fotos  Fernanda  Figueiredo


FESTA DA DEMOCRACIA!

Foi uma festa linda, bá! - concluiu um gaúcho. Foi uma festa arretada - Comentou um nordestino. Não estamos falando do réveillon, mas da festa da democracia brasileira.  Caravanas de toda parte invadiram a esplanada, em Brasília, para a posse do segundo mandato, da Presidenta Dilma Rousseff.

Acredita-se que, cerca  de  trinta mil pessoas estiveram na esplanada. Os militantes, sindicalistas, povo mais humilde,  classe c, classe média estavam todos lá. Presente, também, o sol forte. Tão forte, que as expressões no rosto não negavam certo desconforto. Somente muita vontade de prestigiar nossa presidenta eleita para aguentar um sol escaldante. Foi observado, estranhamente, algumas densas nuvens pesadas , mas logo se dissiparam.

Curioso, é que muitos se assustaram com vários tiros de canhão. A esquadrilha da fumaça no céu e as passistas   no chão deram o tom da solenidade: Samba no pé.  O povo ditou o protocolo.

Estavam, também,  os Dragões da independência com roupas de gala, com coragem para  enfrentar de forma solene o intenso calor.

Claro, não teve o mesmo sentido de novidade, como na primeira posse , mas foi bonito de ver. Como sugestão  poderia-se  mudar a data e o horário da posse.

Vamos torcer  pelo Brasil.