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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Confeitaria Colombo completa 120 anos


Tenho boas lembranças da Confeitaria Colombo. Ao  sair da Faculdade (UFF), após, retornar na barca Niterói-Rio, caminhava da Praça XV até a rua Gonçalves Dias, centro do Rio, para lanchar na Colombo. Tempos de estudante, de "dureza", mas como era freguesa antiga, ganhava  sempre uma cortesia de mais um salgadinho. Lembro bem, da fisionomia deste atendente simpático.

Também  pudera, levava muitas  amigas do curso para  lanchar nesta tradicional confeitaria. Depois, seguíamos para protestar na Avenida Rio Branco, época das grandes  manifestações como das Diretas e, pós período das eleições e de grande  efervescência  política. A última vez, que estive na Confeitaria Colombo foi em 2012, em almoço, com o pessoal com o qual  trabalhei na Rio+20. Sensacional, um luxo!



Visite o site confeitariacolombo.com.br

Duelo das anáguas...

Não ocorrerá está batalha. Todos analistas, cientistas políticos, blogueiros, jornalistas, institutos de pesquisa erraram o prognóstico. A candidata Marina Silva, ficou em terceiro lugar,portanto, não disputará o segundo turno. O duelo não será  das anáguas. A disputa acontecerá entre a Dilma e o tucano Aécio Neves. Eterna polarização PT versus PSDB.



Duelo das anáguas
                                                                                                       Fernanda Figueiredo.



Provavelmente, duas mulheres se enfrentarão, no segundo turno, nestas eleições presidenciais. Será um avanço para um país em que o meio político é considerado, ainda, espaço para os homens em sua grande maioria. Há muito pouco tempo, o comando era dos generais e dos coronéis da Nova República. Ainda, somos uma jovem democracia em pleno processo de avanços, conquistas. Por isso mesmo, essa novidade com duas candidatas na disputa pela Presidência da República enriquece o processo democrático.

E, como vimos o quadro eleitoral, no segundo turno, aponta para as candidatas Dilma e Marina: Uma ex-guerrilheira e a outra ex-seringueira. Duas mulheres com histórias de vida marcantes, de luta, de batalhas, mas cada uma com a sua singularidade.

A candidata Dilma atuou em cargos executivos, é tida como gerente, mulher de ação, pragmática, considerada “dama de ferro” brasileira. Nascida no sudeste atuou em governos do sul, antes de chegar à presidência, tornando-se a primeira mulher eleita para o mais alto posto da República. 

Já Marina atuou mais no Legislativo, embora tenha sido ministra, veio de uma realidade diferente, mulher da floresta amazônica, do norte do país, construiu uma história de vida respeitada, ambientalista de primeira hora, assume  candidatura, após tragédia ocorrida com  o titular da chapa, como se o destino, quisesse nos dizer algo. Enigma...

Dilma é razão e Marina emoção. Não conheço a Dilma, pessoalmente, mas reconheço no seu governo continuidade dos projetos do Lula e um legado de transformações sociais. Nestes últimos doze anos, a classe c, e outros milhares de brasileiros saíram do abismo social, da extrema pobreza. Há um despreparo da elite em conviver com isto, embora, esta mesma elite reconheça que houve um avanço nas melhorias da qualidade de vida do trabalhador. Sem ceticismo, não há como negar esse novo paradigma social.

Marina eu conheci, pessoalmente, enquanto, Senadora e Ministra. É uma mulher de aparência frágil, mas forte por dentro. Sua vida é pautada pelo ambientalismo, simboliza o desejo de alternância de poder, o desejo que algo na política possa ser modificado, passa uma sinergia, um dom de abarcar, contemporizar divergências. Certa vez, declarou não ter vocação para Madre Teresa de Calcutá. Evangélica, Marina, por vezes, prefere apaziguar.

Ruma-se para este duelo de anáguas, palavra do tempo das avós, mas que se traduzirá em sabedoria popular. Sabedoria das avós significa experiência. Os mais jovens desejam experimentar oxigenação do poder. Feito o duelo.

Por um lado, às duas candidatas, tem algumas semelhanças e diferenças.  São oriundas do mesmo partidos de esquerda, ações firmes compunham seu histórico de vida e de “batalhas” em prol de uma sociedade mais justa. Por outro lado, politicamente, os projetos são antagônicos. Como já foi dito, uma é ambientalista,  outra desenvolvimentista. Divergem em muitos pontos da macroeconomia e, em planejamento estratégico.

Por fim,  é vez das Marias  são elas que decidirão o destino da Nação. O Brasil tem 142,8 milhões de eleitores. Mais da metade são mulheres (52,13%). Decidam entre a razão e o coração.

Vota mulher!










sábado, 6 de setembro de 2014

ypês amarelos explodem em Brasília!



Em Brasília, os ipês explodem  com  extrema  beleza! Você já experimentou contemplar um ipê  amarelo frente a frente? É majestoso! É tanta perfeição que  nos sentimos pequenos. Muita gente tem levado  sua  máquina fotográfica, celular, para fazer  imagens. Fui conferir e trouxe estas lindas imagens.









Imagem  Fernanda Figueiredo







O ipê-amarelo é encontrado em todas as regiões do Brasil e sempre chamou a atenção de naturalistas, poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o ipê-amarelo, da espécie Tabebuia vellosoi, a Flor Nacional. Desde então o ipê-amarelo é a flor símbolo de nosso país. 

Os ipês pertencem à família das Bignoniáceas, da qual também faz parte o jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do tupi, pau ou madeira que flutua), embora sejam de madeira muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, o nome usado pelos índios para denominar a caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da região litorânea do Brasil, muito usada hoje na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis e vários outros objetos. 

Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. No Norte, Leste e Nordeste do Brasil, são mais conhecidos como pau d’arco (os indígenas utilizavam a madeira para fazer arco e flecha); no Pantanal, como peúva (do tupi, árvore da casca); e, em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás, como ipeúna (do tupi, una = preto). Na Argentina e Paraguai ele é conhecido como lapacho. 

De forma geral os ipês ocorrem principalmente em florestas tropicais, mas também podem aparecem de forma exuberante no Cerrado e na Caatinga. A Tabebuia chrysotricha é uma das espécies nativas de ipê-amarelo que ocorre na Mata Atlântica, desde o Espírito Santo até Santa Catarina. Este nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos. Tem como sinonímias Botânicas: Tecoma chrysotricha e Handroantus chrysotrichus. 

Conhecidos por sua beleza e pela resistência e durabilidade de sua madeira, os ipês foram muito usados na construção de telhados de igrejas dos séculos XVII e XVIII. Se não fosse pelos ipês, muitas dessas construções teriam se perdido com o tempo. Até hoje a madeira do ipê é muito valorizada, sendo bastante utilizada na construção civil e naval. 

Hoje é muito difícil encontrar uma árvore de ipê-amarelo em meio à mata nativa, quando isso acontece, o espetáculo é grandioso e merece ser apreciado com calma e reverência. Podendo atingir até 30 metros de altura, o ipê em flor no meio da mata, contrasta com o verde das outras árvores. 

As variedades de pequeno e médio porte (8 a 10 metros) são ideais para o paisagismo e a arborização urbana. A coloração das flores produz um belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza das cidades. (Mais na Apremavi.org.br)



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Poema podre

Poesia do P


Fernanda Figueiredo.
                   
Podres poderes,
planos  patéticos,
Parábola perfeita
Passagem, pensamentos persistem.
palavras  pulverizam.
Posse, palácio, paraíso particular,
 pressupõe
 Profético poema





Parlamento, prerrogativas,
Política preponderante, principalmente, pactuada.
Pocilga, proventos,
Pandora, pior parte,

Plano permeia
Parâmetro, paradigma.
Propenso por polarização
Preveja, procure praticar, persuadir
Poucas palavras
Poder platônico
Ponto  pacifico.